Reconhecimento: Família, Lar e Culpa.
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- 15 de jan. de 2017
- 4 min de leitura

Reconhecimento: Família, Lar e Culpa.
August 9, 2015
Annie Marrie -AMS
O tema de hoje está vinculado com os principais assuntos que são trabalhados em nosso interior e no mês de Agosto de 2015 esses foram, a Família, Lar e Culpa, pela a Annie Marrie.
Como todos aqui sabem, família é o conjunto de pessoas que possuem grau de parentesco entre si e vivem na mesma casa formando um lar. Esse conjunto de pessoas são ditas como instituições que através da experiência diária são responsáveis por promover educação e influenciar o comportamento um do outro no meio social. O papel da família no desenvolvimento de cada indivíduo é de fundamental importância. É nesse meio familiar que são transmitidos os valores morais e sociais que servirão de base para o processo de socialização. Assim como as tradições e os costumes perpetuados através de gerações.
O ambiente familiar, conhecido como lar, é um local onde deve existir harmonia, afetos, proteção e todo o tipo de apoio necessário na resolução de conflitos ou problemas de algum dos membros. As relações de confiança, segurança, conforto e bem-estar proporcionam a unidade familiar. E é nesse ponto que muitos, através de atitudes sejam de grande ou pequena proporção mostram que não estão realmente conectados com o entendimento do que é e serve uma família. A maioria de nós se entrega a famosa frase “ah, é só minha mãe, meu irmão, meu pai...ah, só estava na frente da família” quando pratica algum ato que não teria coragem de fazer na frente de outras pessoas. Dependendo do feito, é ótimo, já que família, normalmente, tem uma maior intimidade e de certa forma, nos dá mais liberdade para determinados comportamentos, entretanto, não devemos associar liberdade com desleixo, ou considerá-los nossos sacos de pancadas. Desleixo porque esquecemo-nos de portar decentemente em sua presença. De sermos cordiais, gentis. De fazer um agrado. Saco de pancadas porque muitas vezes nos sentimentos pressionados no mundo externo e ao invés de buscar consolo e ajuda, descontamos através de um tom de voz mais elevado, sem necessidade. Falta de atenção. De carinho. Não que não tenhamos tudo isso aqui dentro, o temos, a questão é que infelizmente, a família é a que menos recebe o melhor de nós. Sendo que deveria ser o contrário, já que ela está ali justamente para nos ajudar a encontrarmos nós mesmos e consequentemente tornarmo-nos melhor, de forma mais intensa e cotidiana. Então que hoje possamos levar nossos pensamentos, desejos, vontades para aqueles da nossa família. Não digo só a família carnal, a família espiritual, que é composta por todos aqueles amigos, conhecidos que também estão ali para nos ajudar no nosso propósito também merecem que a gente os olhe com mais amor. Porém, o foco hoje deve ser para aqueles que estão ao nosso lado para tudo e quase não os notamos, como mãe, pai, irmão, avós, tios, primos. Cada um faz o que pode e aceitarmos isso, já nos faz ter uma grande mudança interior e assim, ajudando os que estão ao redor fazerem uma mudança que também precisam.
O outro tema é a culpa. Esse sentimento é aflorado em nós quando tomamos uma atitude que não deveria ter sido tomada, ou quando a fazemos de uma forma que se tivéssemos pensado um pouquinho antes, não a faria. Sim, não dá para falar de culpa sem incluir o arrependimento e o perdão. Já que o sentimento de culpa, é como um teorema de que, se um cair todos em sequência virão a cair. Por isso, devemos ao invés de querer deixar para lá aquele assunto que nos está incomodando, focar nele. Para podermos tomar um caminho. A culpa nos gera duas possibilidades: ou avaliamos o ocorrido e buscamos falar conosco mesmo, aconselhando-nos, como faríamos com um pouco, para assim, entrarmos em um consenso de aceitação pessoalmente, ou continuamos a repetir a cena e os possíveis resultados dependendo da resposta, atitude que déssemos até nos deprimirmos e acumularmos esse ocorrido em nosso interior, fingindo esquece-lo e causando futuramente um grande problema. A segunda opção parece complicada, extensa e nada agradável, porém, é o que o nosso cérebro acostumou a optar e a fazer durante o dia centenas de vezes. Porém isso pode ser trabalhado e modificado com o tempo, basta darmos uma atenção maior a nós, quando reagimos a determina coisa. Nos dias atuais, fazer algo com rapidez é quase essencial, então ficamos automáticos em buscar sermos rápidos para não desperdiçar o tempo que nos é dado. Uma boa forma de trabalhar esse sentimento de culpa, seria, buscar pela calma. Devem estar pensando o que tem a ver....Bom, se nos colocarmos a pensar com mais doçura e calma nas situações antes de praticá-la, vamos diminuir o peso que nos é colocado quando não pensamos antes de falar. Exemplo. Se você pensar com carinho, lembre-se, a doçura é essencial nesse trabalho, antes de responder a algo que alguém disse que de certa forma não lhe agradou, ou quando lhe pedem para fazer algo que no momento você está sem vontade alguma, mesmo que você não o faça, se responder de uma forma mais gentil fazendo o outro entender que aquele momento não é a hora, você ganhará uma frequente harmonia aonde estiver. Esquecemos, muitas vezes, de que o outro não está na nossa cabeça. Não sabe o que estamos sentindo, passando no momento e agir com brutalidade não o fará te compreender e respeitar o teu espaço, muito pelo contrário pois apenas movimento o conflito.
Então, juntamente com os pensamentos elevados a família, que possamos voltar os pensamentos para nós mesmos. Retirando de forma amorosa aquilo que possuímos que não nos agrada, que já não deve estar mais ali, já que a partir de onde estamos tornando-nos pessoas mais calma e gentis com todos ao redor. Converse com essas partes tuas que serão desprendidas de ti e receba com amor aquelas que vamos agregar em nós, pedindo que elas tenham paciência, porque o trabalho de mudança exigi um pouco de nós e dessa forma, de paciência e dedicação.
Devemos lembrar que nosso sagrado masculino na família é representado pelo Pai e é comemorado neste mês de Agosto.
Que possamos nos colocar no momento de liberação e aceitação do novo.
Texto da integrante/colaboradora Annie Marrie Hara Anímico Escola Anímica Vivenc'yoga
©Pensamentos fluidos no complemento da oferta diária do viver na manhã de janeiro de 2017.
Com AmorLuz, Andréa euSOu - Consciência anímica ShauLar
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